Hipnose Clínica

Quando ouve a palavra “hipnose” provavelmente pensa na forma tradicional de hipnose em que um hipnotizador autoritário implanta sugestões num sujeito tais como “está a ficar sonolento…”.

A hipnose clínica consiste, na prática, no uso da linguagem para fins terapêuticos. A hipnose tradicional usa uma  linguagem directa e de comando, abordagem que não resulta com todas as pessoas. A hipnose Ericksoniana usa sugestões indirectas, histórias e metáforas, uma abordagem que é considerada pela maior parte das pessoas como mais agradável e naturalística.

Existe abundante literatura científica que demonstra que a hipnose é uma estratégia segura e eficaz como coadjuvante no tratamento das seguintes situações clínicas:

Algumas pessoas têm mais facilidade do que outras em beneficiar da hipnose. Contudo numa perspectiva Ericksoniana, todos podem beneficiar da hipnose. O que é encorajado é a utilização da imaginação num estado focalizado de atenção de forma a aceder de  forma criativa  às aprendizagens e conhecimentos armazenados ao longo da vida. Desta forma a pessoa descobre  novas formas de lidar com  a doença e com os seus  problemas. Assim a hipnose não se limita à remoção de sintomas, visando também o desenvolvimento pessoal e a resiliência.

A hipnose não é uma terapia, mas uma ferramenta terapêutica e apenas deve ser utilizada por profissionais de saúde devidamente credenciados na situação clínica a tratar e em hipnose clínica.

Se é paciente e está a pensar em utilizar a hipnose, peça sempre as credenciais ao profissional de saúde que consultar. Assegure-se que este possui formação base em saúde específica para o problema que está a tratar, por exemplo pedindo para ver o  cartão de inscrição na respectiva  Ordem Profissional (dos Psicólogos, dos Médicos, dos Enfermeiros, dos Médicos Dentistas)  e que possui para além dessa formação base,  formação pós graduada em hipnose clínica obtida numa entidade credível e reconhecida.

Uma pessoa que possui formação superior em outras áreas, como marketing, filosofia, antropologia, gestão de empresas, ou qualquer outro curso superior que não seja de saúde, ou que apenas possui o diploma do ensino secundário, mesmo que possua formação em hipnose, não é um profissional de saúde, é um leigo. Não está habilitado a tratar pessoas com problemas do foro médico ou psicológico.

Proteja a sua saúde, não aceite ser tratado por leigos (pessoas sem formação básica em saúde).

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